...Sentiram e Disseram.
Agradecimento pessoal
para memória futura
Este nosso primeiro ano de vida,
enquanto núcleo, tem sido pautado por um grande dinamismo. Muitos eventos,
muitas acções, muitas emoções vividas e sentidas.
A “cereja no topo do bolo” foi o
culminar com a realização do VII ACANAC, o que nos permitiu, numa ocasião
especial e única, conviver, partilhar e ao mesmo tempo carregar (em conjunto)
baterias para o futuro próximo.
Também eu e todos aqueles que vivem o ideal
dissemos sim ao chamamento e marcamos presença.
O ACANAC é seguramente um local de
festa e alegria e este ano teve a particularidade de estar também associado a
um grande evento de cariz cultural: Guimarães cidade europeia da cultura.
Também todos nós nos associamos e abrilhantamos o campo com os nossos trajes e
as nossas tradições.
Apesar de um ou outro pormenor menos
conseguido, a organização realizou um excelente trabalho e merece todo o nosso
reconhecimento e agradecimento. Parabéns ao Zé Luís e a toda a equipa que esteve na génese desta actividade. Foram
eles que nos proporcionaram durante quatro dias, alegria, satisfação, orgulho,
locais e visitas fantásticas e um acolhimento ímpar próprio da gente minhota e
“fnática”.
Tal como o Fundador, também eles
“procuraram proporcionar a todos um local melhor e mais acolhedor do que aquele
que encontraram”. Para todos los otros
foi o “procurar trazer mais fraternidade, mais cultura e mais fé do que aquela
que levaram”.
Da minha parte, obrigado.
Abel Pereira
“Assim é que é, assim é que é, assim é que se faz!”
Depois de vários anos
afastada das grandes atividades de índole escutista, o ACANAC representou para
mim um regresso ao passado, à escuteira que nunca deixei de ser mas que estava
adormecida no que diz respeito ao sentimento de confiança, familiaridade, respeito
e à vontade com irmãos escutas que, apesar de não fazerem parte da minha vida
fisicamente, fazem parte da minha “família”, ao partilharem comigo o puro ideal
de Baden Powell.
Em cada rosto
estranho vi um sorriso, em cada olhar novo senti o calor de quem, apesar de se
conhecer apenas há alguns segundos, partilha os mesmos valores e a missão que
aceitei quando assumi o compromisso de ser escuteira.
Quanto à organização,
reconheço o esforço, a dedicação, a entrega e a capacidade do grupo de pessoas
que aceitou o desafio de realizar o ACANAC, uma missão que lhes foi confiada e
que foi conseguida, quanto a mim, com pleno sucesso. Parabéns a todos os
FNA’ticos que deram um pouco, ou muito, de si para me proporcionar um excelente
ACANAC.
Porque não pensar já
em 2015? Se a minha vontade de hoje se concretizar, lá estarei em Setúbal.
Nessa altura não encontrei tantos rostos estranhos ou novos olhares, mas
reencontrarei todos aqueles que já fazem parte do meu percurso na FNA, bem como
aqueles (muitos) que ainda encontrarei pelo caminho!
Bem Hajam!
Fátima Meireles
VII ACANAC da FNA.
Estive lá!
Espaço físico aprazível, onde ressaltam os agradáveis
aromas do Minho!
Lugar de encontros e reencontros de gerações
escutistas!
Sexta, sábado e domingo, dias de intensa atividade
virada de um modo especial para a cidade de Guimarães, berço da nacionalidade e
montra da cultura, por isso, muita caminhada!
Gostei do ambiente vivido em campo, principalmente da
vivência manifestada, experimentada e aguerrida do Núcleo Cidade de Vila Real!
Um grupo de antigos escuteiros, de mim bem conhecidos, que me tiveram como
chefe de Agrupamento no tempo da sua adolescência! Alegrei-me, senti-me
envaidecido e às vezes até comovido, ao verificar que aqueles meus antigos
pupilos tinham lacrado no coração e na alma a raça e o modo de ser do escuteiro,
que o chefe Peixoto lhes legou! Hoje, com quarenta e tal anos de
idade, ali estavam eles a quererem mostrar e demonstrar ao seu antigo chefe que
não foram escuteiros a brincar! Que nas coisas sérias continuam a saber
responder com inteligência e austeridade! Bem hajam pelo convite que me fizeram
e pela alegria que me proporcionaram em reviver pedaços da minha já longa
caminhada escutista.
Obrigado.
Chefe Peixoto
O que dizer?
Agora que estou prestes a partir para a “festa” que promete ser o XXII
ACANAC do CNE, o “Presidente” insiste comigo para escrever umas linhas sobre o
VII ACANAC da FNA. Aceito com prazer.
O que dizer?
Para mim é óbvio que entre “coisas” tão díspares como o esplendor dos
trajes tradicionais e o brilho dos lenços arroxeados, os sorrisos dos garotos
presentes e a alegria dos outros jovens (de certa idade), a visita ao Paço dos
Duques e os festivais de folclore (um deles dado pelo amigo Tony), a descida
vertiginosa de teleférico e os caminhos mais apertados da Penha, o arroz de
pato e os banhos de água quente, as palavras do Assistente da FNA e o brio nas
cerimónias de abertura e arrear das bandeiras, o calor do dia e o fresco da
noite acompanhado pela fantástica equipa Amália, entre muitos outros exemplos,
encontro pelo menos uma palavra que, transversal, tem o poder de transmitir o
sentimento que faço questão de levar para Idanha-a-Nova: Obrigado!
Fui um dos felizardos que teve a honra e o prazer de participar pela
primeira vez num ACANAC da FNA e, se tudo correr de feição, lá estarei, em
Setúbal, em 2015.
Fernando Reis
De Novo Rapaz...
Monte
da Penha, Guimarães. Tantas vezes passei no sopé deste monte e nunca, mas mesmo
nunca, me passou pela cabeça algum dia acampar neste magnifico local, mas
aconteceu…
Dia 19, é madrugada, acordei em sobressalto e o ritmo do
coração era forte, a ansiedade não me deixava dormir, fazendo lembrar os tempos
de rapaz nas vésperas de um acampamento. Está quase! Espero não me esquecer de
nada, ora, a lanterna está, saco cama, faca de mato, marmita… acho que está
tudo.
Depois de umas tantas voltas na cama, verifico que ainda
faltam algumas horas para o amanhecer. Aconchego-me com os lençóis e procuro
dormir mais um pouco.
Eis que chegou o momento da partida. Lá me juntei com o
pessoal, como nos velhos tempos e depois das últimas “verificações técnicas”,
lá partimos para o acampamento, o VII ACANAC. Desta vez não vamos a pé como
acontecia na maior parte das vezes quando íamos para o campo. Vamos
confortavelmente sentados nos nossos automóveis. Mais conforto, claro, mas com
o mesmo sentimento de “a aventura espera por nós”.
Cheguei ao acampamento nacional, check-in feito. Passo o
pórtico principal, ando mais uns metros e acontece… o coração explode de
alegria, a visão de todo o acampamento, as tendas, os pórticos dos subcampos,
os mastros com todas as bandeiras, a arena principal, toda a azáfama das
montagens. A magia paira no ar e num agitar da varinha mágica, sou de novo
rapaz. É esta maneira de ser e de estar, é este ideal escutista que nos move e
nos permite chegar ao nosso campo e encontrar outros “rapazes e raparigas” que
não conhecemos que nunca sequer tínhamos visto e no espaço de cinco minutos, já
nos tratamos como verdadeiros irmãos comungando da mesma comida e partilhando a
mesma casa.
Tenda montada, saco cama esticado, mochila e roupa a um canto,
lanterna à mão… O lugar do repouso está pronto.
Aconteça
a aventura. E aconteceu...“Saber Fazer” espaço de feira e exposições, as
refeições em grupo, o amanhecer, a festa das artes e ofícios, a batalha
medieval, a plantação da árvore da FNA, a visita espetacularmente guiada ao
Monte da Penha, a visita ao castelo de Guimarães, o “jogo de cidade” na magnífica
cidade de Guimarães, a rebeldia do rapaz logo apaziguada por uma canção e o
sentimento de compreensão, a eucaristia, o fabuloso fogo de conselho, o hino
nacional, os encontros e os reencontros, o reforço e a criação das novas
amizades, o adeus na certeza de um até breve.
Que satisfação, que alegria ter vivido estes três dias da
minha vida convosco. Para aqueles que arduamente estiveram na organização e
preparação deste ACANAC, fica o meu sincero “assim é que é, assim é que se
faz…” e o meu “bravo, bravo, bravíssimo…”
Regresso a casa mais feliz e com uma certeza. Depois do
que aconteceu no Monte da Penha-Guimarães, não posso falhar Setúbal.
Uma Canhota
Paulo Teixeira
Entre Irmãos...
No
coração da Penha em Guimarães, percorremos a bela paisagem do Minho, foram
actividades fascinantes, nos Trilhos da Cultura: O castelo de Guimarães, o Paço
dos Duques de Bragança o centro histórico de Guimarães…
Nesta
bela paisagem minhota, com a sua tradição, senti – me entre irmãos fraternos na
comunhão da vivência cristã e escutista.
Óscar
Costa
Ali estávamos nós...
Revivalismo....é o que me ocorre dizer de uma forma
espontânea, verdadeira, e imediata como também foi imediata a adaptação ao
grupo de pessoas com que convivi harmoniosamente neste VII ACANAC da FNA. Para
mim foi como os anos não tivessem passado...Ali estávamos nós, os mesmos
que partilhamos horas incontáveis de partilha e crescimento. Agora em estado
adulto, e sob o olhar contemplativo de quem nos ajudou a crescer, a mim
enquanto Pai aos outros como irmão mais velho, voltamos a provar que "os
desta casta" souberam crescer e são hoje Homens de bem. Não renunciamos
aos nossos ideais escutistas e afirmamo-nos como uma geração de grande valor e
isso ficou provado na nossa presença em campo. Bem dispostos, sorridentes,
participativos e sobretudo muito positivos. O Nucleo de Vila Real na FNA,
começa a ser uma referência positiva e isso, só nos pode encher de
orgulho. Em jeito de conclusão, dou uma nota positiva à organização do ACANAC,
que nos soube proporcionar um bom programa de actividades.
José Peixoto
BRAVO, BRAVÍSSIMO
FRATERNIDADE NUNO ÁLVARES
2 comentários:
Irmãos escutas do NCVR!
Obrigada pelas palavras maravilhosas que escreveram sobre o ACANAC!!! Parabéns pelo dinamismo e espírito do vosso núcleo.
Uma forte canhota a todos!
Mariana Lopes, núcleo de Urgeses
Depois desta aventura e dos comentários adjacentes, o meu maior desejo é levar e elevar o mesmo espírito até Setúbal 2015.
Javali de Gontães
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