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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Criar Raízes V

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SENTIR… em jeito de avaliação.





Garantidamente o NOSSO/VOSSO desafio é realizar o “Criar Raízes VI” e continuar a superar as expectativas, sendo certo que só será possível com o esforço de todos e com a vontade inabalável de deixar o mundo um pouco melhor. 


Ficam aqui dois testemunhos em jeito de avaliação pessoal de dois escuteiros, que no fundo refletem a opinião de todos os participantes nesta quinta edição do Criar Raízes. Palavras sentidas que nos aquecem o coração e nos encorajam.

Carla Paz

Olá bom dia a todos espero que já estejam todos recompostos deste grande fim-de-semana que tivemos e partilhámos todos.
Fotos para partilhar não tenho; tenho sim tudo gravado na minha memória, acreditem.
Em relação à avaliação, aqui ficam as minhas considerações:
Pontos a melhorar:
•     a organização do trabalho em campo, tal como foi falado na avaliação global da região de Setúbal. De facto, o ano passado tive realmente a sensação de termos produzido mais, de termos sido mais eficientes, ainda que com menos moto serras, p. ex. Acho que deve de facto ser feito um esforço de quem vai à atividade em levar mais material, permitindo que não haja perdas de tempo, com elementos "menos ocupados".
Pontos de excelência:
•     a capacidade que o Núcleo de Vila Real teve de corresponder às elevadas expectativas que todos nós que fomos o ano passado, bem como todos os que nós contagiámos com as nossas histórias, tínhamos em relação à atividade. Conseguiram mais uma vez, não defraudar as expectativas, permitindo que realizássemos mais trabalho de trabalho, em formatos diferentes, bem como continuar criar raízes na vossa terra. Fazem-no de forma única, quer pelo programa que definiram quer pela forma calorosa com que nos recebem.
•     a envolvência dos Caminheiros na nossa atividade é uma ideia de excelência. É assim, na minha humilde opinião, que a FNA poderá e deverá caminhar no sentido de conquistar mais elementos; é mostrando o que fazemos, é partilhando os nossos ideais de Servir e a forma única como o fazemos que poderemos conquistar pessoas para a nossa organização. É pelo Exemplo e não apenas pelas palavras.
Pontos a melhorar:
•     Definir que o recolher obrigatório passe a ser somente a partir das 3h da manhã desta forma todos os fraternos poderão usufruir das maravilhas do céu estrelado de Vila Real e relembrar toda uma panóplia de histórias e aventuras bem como rir...rir muito!
PS - é aqui que aproveito para pedir desculpas por algum incómodo que possa ter sido causado pelas gargalhadas que, já sei, ecoaram pelo pavilhão adentro! Aliadas ao fervoroso e ruidoso "adormecer" de alguns irmãos escutas, acredito que dormir tenha sido uma missão quase impossível.
Como imaginam, a intenção não era de todo incomodar ninguém; se o fiz, fica desde já o meu pedido de desculpas a quem se sentiu de facto incomodado.
E é isto. Tenho um orgulho enorme em pertencer a esta associação que revejo em atividades como a do Alvão.
Como alguém escreveu na minha Flor de Lis..." Isto é Escutismo". E é. O Escutismo em que acredito.

Bem-haja a todos.

Não vos posso dizer que será até para o ano, porque pode não ser. Mas acreditem que levo o melhor do Reino Maravilhoso do Alvão comigo e com ele um bocadinho de todos vocês.
Grande beijinho e forte canhota
Carla


João Policarpo

Caros amigos,
Tenho lido com atenção as vossas opiniões e tenho podido reviver os momentos...
Não é fácil para mim fazer uma avaliação de uma atividade tão especial como é o Criar Raízes...
E não é fácil porque quando fazemos quase 1000 km para estarmos junto de amigos ou somos loucos (e somos) ou achamos que vale a pena nem que seja apenas para sentirmos juntos o que é ser escuteiro...

Houve água fria? Chato... e depois ? Não dormimos? Muito chato...  há tantas oportunidades para o fazer...
Ficámos todos picados? É verdade... Mas sentimos que tudo é possível quando existe vontade de "remar" todos no mesmo sentido... Talvez remar não seja o termo...
Mas... Aqui vai a avaliação:
O MELHOR
O melhor é podermos estar juntos, podermos juntos viver o nosso ideal comum e com isso procurar deixar o mundo melhor.
Costuma-se dizer que o importante não é nem o que se faz (ou come, ou bebe) mas com quem se faz... O melhor é estarmos juntos.
O PIOR
O pior é sabermos que a logística que temos não permite sermos mais e... Se vierem outros por troca, não será a mesma coisa.

Um obrigado MUITO GRANDE aos nossos amigos de Vila Real é sempre com muito gosto que vamos e qualquer dia as raízes criadas vão fazer com que tenhamos dificuldade em regressar a casa.

Esquilo
*
Foi notícia… 
O “Criar Raízes V” na imprensa local.





quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Criar Raízes V - Avaliação Técnica

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Avaliação Técnica-Parque Natural do Alvão


Esta avaliação técnica é da responsabilidade dos nossos parceiros; Departamento de Conservação da Natureza e Florestas do Norte / Parque Natural do Alvão. Executada pelos técnicos superiores Albertina Rosa e Henrique Pereira.



Controlo de Hakea sericea:

Em 2016 com o Criar RaízesV foram intervencionados 5,11 hectares, em comparação com os 1,43 hectares de 2015.

Tal ficou a  dever-se em nossa opinião a:

1- Maior nº de participantes (fomos quase 50 este ano)
2- Melhores equipamentos (tivemos 4 motosserras operacionais, contra zero em 2015)
3- Parte dos participantes já “dominavam a técnica”,

Ainda que tivéssemos contado com:

1- Menos tempo (uma manhã contra um dia em 2015)
2- Terreno muito mais acidentado
3- Alguma falta de ferramentas (serras, tesouras grandes…)



Pelo que consideramos bastante  positiva a intervenção de controle de Hakea sericea efetuada em 2016.


Adensamento da galeria ripícola no rio Olo:

Esta iniciativa insere-se no Plano de Gestão da Zona de Pesca Reservada do rio Olo e tinha como objetivo a plantação de espécie arbóreas/arbustivas autóctones nas margens do rio.

Foram assim plantados cerca de 800 exemplares de bétulas, freixos, salgueiros e amieiros.

A iniciativa desenvolveu-se em condições meteorológicas adversas o que impediu a obtenção de uma visão global da intervenção, sempre muito útil para quer participa. Segue contudo o mapa final das áreas intervencionadas.



Em termos globais:

Verificamos que com as 3 intervenções de 2015 e 2016 temos cerca de 25 hectares contínuos “livres” da invasora Hakea, contudo em fase de vigilância face à potencial presença de milhares de sementes que poderão germinar.

Relativamente ao adensamento da Galeria ripícola do Rio Olo, as iniciativas irão continuar quer para montante quer para jusante da área intervencionada, assim como no futuro haverá lugar a reposições na área intervencionada. Como objetivo final, o aumento da sustentabilidade do próprio rio.


terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

"Criar Raízes V"

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Uma atividade com raízes cada vez mais fortes.
Na sua quinta edição, o “Criar Raízes”, que este ano realizou-se nos dias 30 e 31 de janeiro, uniu no Alvão cerca de 60 escuteiros adultos que viajaram de núcleos de todo o país para dar um pouco de si à preservação do parque natural.
Impulsionado pelo Núcleo Cidade de Vila Real da Fraternidade Nuno Álvares, o projeto de realizar um campo de voluntariado ambiental no Parque Natural do Alvão começou com pequenos passos, ao envolver apenas participantes da região. A confiança na sua pertinência e o apoio incondicional de várias entidades, como a Direção Nacional da FNA e o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas, permitiu que o Criar Raízes ganhasse uma dimensão nacional, trazendo para “cá do Marão” fraternos de todo o território nacional, desde Olhão até Chaves, passando por Lisboa, Setúbal, Braga, Teixoso, Covilhã e Guimarães.


 


Sempre empenhada em “oferecer” as melhores condições aos voluntários, a organização, com o apoio da Junta Regional de Vila Real do Corpo Nacional de Escutas, transferiu a base da atividade da Escola Ecológica de Arnal para o Campo Regional de Actividades Escutistas, localizado em Mascoselo-Vila Cova.
 



 



No que diz respeito ao trabalho desenvolvido, esta quinta edição também pretendeu diversificar as atividades, de forma garantir não só uma vivência ainda mais intensa do território do Parque mais uma maior sensibilização ambiental para os diversos aspectos inerentes à conservação da área protegida. 
 
Assim, além do trabalho iniciado no ano passado, o de erradicação da planta invasora Hakea sericea na zona das Fisgas de Ermelo, os participantes ainda puderam dar o seu contributo no projeto de adensamento da galeria ripícola em alguns troços do Rio Olo (junto a Lamas D`Olo) através da plantação árvores ribeirinhas. Segundo o PNAlvão, este ano a área intervencionada pelo corte da Hakea sericea foi mais de 5 hectares e plantaram-se cerca de 800 árvores entre Amieiros, Freixos, Salgueiros e Bétulas. Acrescentado ainda que apesar das dificuldades inerentes a estas ações quer pelo relevo quer pelas condições atmosféricas e ainda por terem sido realizadas em locais diferentes da Serra, o resultado foi positivo ultrapassando mesmo as espetativas iniciais.
 

 

 









Outro importante momento de consciencialização para as questões do ambiente aconteceu já na reta final do Criar Raízes. Com o apoio do Centro de Recuperação de Animais Selvagens da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, procedeu-se à libertação de uma águia-d`asa-redonda (Buteo buteo).

 

Todas estas ações ambientais foram precedidas de informação/formação técnica dada pelo Parque Natural do Alvão a todos os participantes, possibilitando assim que cada um de nós fizesse um trabalho mais assertivo.

Do programa da atividade destacou-se ainda o passeio pelo centro de Vila Real que incluiu a visita a alguns locais históricos e de interesse turístico da cidade, (como a Vila Velha e a Pastelaria Gomes) e a Eucaristia celebrada na Sé Catedral em conjunto com o Agrupamento 482-Sé do CNE o qual nos acolheu com generosidade e amizade.


 








No final de mais uma edição do Criar Raízes, não podemos deixar de agradecer publicamente a todos aqueles que ajudaram a tornar possível o sucesso desta atividade, nomeadamente: o Regimento de Infantaria 13, a Câmara Municipal de Mondim de Basto, a UTAD – Universidade de Trás-Os-Montes e Alto Douro, o Agrupamento 295 de Nossa Senhora da Conceição e a Junta Regional de Vila Real do Corpo Nacional de Escutas.







A par de todo o trabalho desenvolvido, do objetivo essencial de deixar o mundo um pouco melhor do que o encontramos, é importante sublinhar outro aspeto fundamental desta atividade: o forte espírito escutista e a inabalável união que existe entre os participantes. Podemos afirmar, indiscutivelmente, que, através do Alvão, estamos a estreitar laços, a alimentar as “raízes” que crescem em nós e que dão mais força a uma frondosa e cada vez mais ramificada árvore da amizade.
 

 

Como vem sendo hábito neste tipo de atividades e antes de todos partirem para o seu lar, ainda houve tempo para a foto de família, para a entrega de lembranças e para a “Canção do Adeus” (que é mais um até já…)

 
 

Um bem-haja àqueles que escolheram, de forma completamente desinteressada, dedicar um pouco do seu tempo ao Alvão, que viajaram muitas dezenas de quilómetros para se unirem a nós na preservação de um património natural que é de todos. Um bem-haja a todos que vieram até Vila Real de coração aberto e sorriso nos lábios e que com a sua atitude, exemplo e vivência do ideal de B.P, nos deixaram com a certeza de que vale a pena trabalhar para continuar a “Criar Raízes”.









Movidos Pelo Escutismo, Por Um Mundo Melhor.

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