Natal
não é um dia, Natal é uma VIDA
“Desde pequenino que me lembro que o Natal era,
para todos os que me eram mais próximos, um motivo de festa. Sim, pretendia-se
que fosse uma festa, porquanto à mesma mesa se sentavam todos aqueles que se
diziam da mesma família.
Mas o tempo corre… o tempo avança… e, com ele,
nascem as grandes descobertas, abrem-se os nossos corações, sentem-se novas
forças.
Estamos no Advento e com ele, lá vem mais um Natal…
Mais um Natal!... Mais um Natal? …Basta. Não pode ser mais-um Natal.
NATAL
é
celebrar o nascimento da libertação. É comungar a nossa Fé nAquele que nasceu
para redimir o Homem.
Natal
não é um dia, Natal é uma VIDA. Mas só faz sentido celebrar o Natal se estamos na
disposição de aceitar a Palavra que nos dá a força da nossa vida. Senão, qual o
sentido de Natal?
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Foto de Guilherme Varejão, um Escuteiro |
E nós escuteiros, que temos feito para isso? Qual o
nosso testemunho? Qual a nossa acção de apostolado e de evangelização? Como
estão as nossas comunidades? Que temos feito por elas?
Mas o Escutismo não tem nada a ver com isso.
Tem. Tem muito com tudo isto. É que os escuteiros
são Homens, estão neste mundo e têm por isso que escolher o seu ideal de vida.
E qual?
Pois é, o mal é pensarmos que o escutismo é
essencialmente fazer acampamentos, praticar nós, tirar as provas de classe,
etc. Mas, para nós e em coerência, Escutismo só o será se no seu centro tiver
aquele que nós tantas vezes dizemos ser a Luz, a Verdade e a Justiça.
Cristo quer acampar, quer cantar, quer comer…Cristo
quer estar connosco. Ele quer ser escuteiro…E que escuteiro!
Em ti e por ti, Cristo quer estar presente no nosso
Movimento.
É tempo de termos Esperança. Esperança de ser
possível a construção de um mundo em que o Homem se sinta cada vez mais feliz.
Que seja possível destruir o ódio, a inveja, o egoísmo, a alienação, a
ingratidão… e substituir tudo isso por uma e uma só coisa. - O AMOR. “Amai-vos
uns aos outros assim como Eu vos amei.” Bonito demais para o homem o
desperdiçar.
É urgente que nós nos amemos. E nós acreditamos que
isso é possível. NÓS SOMOS OS HOMENS DA
ESPERANÇA.
Vamos, pois, trabalhar para que isto se torne uma
realidade. Não deixemos que o nosso trabalho seja vão.
Façamos, pois, o nosso Natal, a nossa própria vida.
Celebremos com a nossa Grande Família.
“O teu pai e eu temos andado aflitos à tua
procura.”
-“Porque me procuráveis? Não sabíeis que eu devia
estar na casa do meu pai?”
“É tempo de ter esperança
É tempo de comunicar
É tempo de ser testemunha de Deus
Neste mundo que não sabe AMAR”
Publicado na Flor de Lis e escrito por Mário Goja