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domingo, 5 de março de 2017

Homenagem ao Chefe Anselmo

"Criar Raízes" também é reconhecimento.

No passado dia 5 de fevereiro, o "Criar Raízes VI", atividade de voluntariado ambiental, foi à cidade do Peso da Régua, onde na Igreja Paroquial de Godim assistimos à celebração da Santa Missa, acolhidos pelo Agrupamento 282 de Godim de uma forma que nos encheu o coração, um verdadeiro exemplo de irmandade e fraternidade escutista.

Antes da Eucaristia e animados por um sentimento de amizade, reconhecimento e gratidão, os escuteiros presentes (CNE e FNA), amigos e familiares, bem como cerca de uma dezena de antigos escuteiros, realizamos uma singela homenagem ao nosso Chefe Anselmo.



 




Anselmo Pinto Cardoso, ou carinhosamente conhecido por Chefe Anselmo, nasceu em 12 de outubro de 1935 e deixou-nos em 2 de dezembro de 2013.

Quando Rapaz, foi escuteiro do Grupo 25 de São José de Godim (Grupo fundado a 19 de Março de 1925, mais tarde Agrupamento 282 de Godim).

Em 1956, já era chefe do Grupo 25, mais tarde Chefe do Agrupamento.

Comprometido com o ideal escutista cedo se tornou um entusiasta e animador do movimento em toda a região de Vila Real e assim partir de 1957, o Chefe Anselmo juntamente com o Chefe Manuel Gonçalves Rodrigues, responsável nacional para a expansão do CNE, assume o papel de Coordenador Regional (ainda que não oficial) e promove a formação de vários agrupamentos. 




 Em 1979 deixa o cargo de Coordenador Regional (oficial), dando lugar ao Chefe Regional João José Pires Gomes iniciando-se assim um nova etapa do escutismo na Região.

Chefe de Agrupamento durante quase 50 anos agarrou este movimento com uma força desmedida levou este agrupamento bem alto, foi referência para muitas gerações de jovens que cresceram no seu escutismo, que seguiram os caminhos pelos quais os guiou, que cresceram no amor de um pai pelos seus filhos, que conheceram a sua verdadeira amizade pelos jovens. Mas o escutismo foi apenas o meio para que a genuína forma de ser do Chefe Anselmo chegasse a cada um de nós e nos transmitisse valores que carregaremos para sempre e que estarão vivos enquanto soubermos transmiti-los.

 Ao longo dos anos o Chefe Anselmo, pelo seu trabalho, dedicação e espirito de sacrifício, granjeou respeito, admiração e amizade entre todos nós.


Pensar no Chefe Anselmo é recordarmos um verdadeiro irmão mais velho.

Recordarmos a sua amizade e o seu exemplo é a melhor homenagem que lhe podemos prestar.

São homens assim que merecem a nossa gratidão.

Obrigado Chefe Anselmo

1 comentário:

Milena Fonseca disse...

Grande chefe Anselmo.Guardo-o no meu coração por tanto: pela paciência, bondade, calma, sabedoria, e por ter conseguido que o 282 fosse um porto de abrigo e de alegria para mim,e possivelmente para outras crianças e jovens.
Onde quer que esteja, uma canhota amiga e um beijinho com carinho.
Milena Fonseca

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