"Criar Raízes" também é reconhecimento.
No passado dia 5 de fevereiro, o "Criar
Raízes VI", atividade de voluntariado ambiental, foi à cidade do Peso da Régua,
onde na Igreja Paroquial de Godim assistimos à celebração da Santa Missa,
acolhidos pelo Agrupamento 282 de Godim de uma forma que nos encheu o coração, um
verdadeiro exemplo de irmandade e fraternidade escutista.
Antes da Eucaristia e animados
por um sentimento de amizade, reconhecimento e gratidão, os escuteiros
presentes (CNE e FNA), amigos e familiares, bem como cerca de uma dezena de
antigos escuteiros, realizamos uma singela homenagem ao nosso Chefe Anselmo.
Anselmo Pinto Cardoso, ou
carinhosamente conhecido por Chefe Anselmo, nasceu em 12 de outubro de 1935 e
deixou-nos em 2 de dezembro de 2013.
Quando Rapaz, foi escuteiro do Grupo
25 de São José de Godim (Grupo fundado a 19 de Março de 1925, mais tarde
Agrupamento 282 de Godim).
Em 1956, já era chefe do Grupo
25, mais tarde Chefe do Agrupamento.
Comprometido com o ideal
escutista cedo se tornou um entusiasta e animador do movimento em toda a região
de Vila Real e assim partir de 1957, o Chefe Anselmo juntamente com o Chefe
Manuel Gonçalves Rodrigues, responsável nacional para a expansão do CNE, assume
o papel de Coordenador Regional (ainda que não oficial) e promove a formação de
vários agrupamentos.
Em 1979 deixa o cargo de
Coordenador Regional (oficial), dando lugar ao Chefe Regional João José Pires
Gomes iniciando-se assim um nova etapa do escutismo na Região.
Chefe de Agrupamento durante
quase 50 anos agarrou este movimento com uma força desmedida levou este
agrupamento bem alto, foi referência para muitas gerações de jovens que
cresceram no seu escutismo, que seguiram os caminhos pelos quais os guiou, que
cresceram no amor de um pai pelos seus filhos, que conheceram a sua verdadeira
amizade pelos jovens. Mas o escutismo foi apenas o meio para que a genuína
forma de ser do Chefe Anselmo chegasse a cada um de nós e nos transmitisse
valores que carregaremos para sempre e que estarão vivos enquanto soubermos
transmiti-los.
Ao longo dos anos o Chefe Anselmo, pelo seu
trabalho, dedicação e espirito de sacrifício, granjeou respeito, admiração e
amizade entre todos nós.
Pensar no Chefe Anselmo é
recordarmos um verdadeiro irmão mais velho.
Recordarmos a sua amizade e o seu
exemplo é a melhor homenagem que lhe podemos prestar.
São homens assim que merecem a
nossa gratidão.
Obrigado Chefe Anselmo
1 comentário:
Grande chefe Anselmo.Guardo-o no meu coração por tanto: pela paciência, bondade, calma, sabedoria, e por ter conseguido que o 282 fosse um porto de abrigo e de alegria para mim,e possivelmente para outras crianças e jovens.
Onde quer que esteja, uma canhota amiga e um beijinho com carinho.
Milena Fonseca
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