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sábado, 18 de março de 2017

Continuamos a Criar Raízes...

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…e cada vez mais robustas.

Na sua sexta edição, o Criar Raízes voltou a provar que quando a dedicação é grande não há obstáculos que nos impeçam do grande objetivo de ajudar a construir um mundo melhor. 


De vários pontos do país, perto de 60 escuteiros adultos da FNA reuniram-se, entre os dias 4 e 5 de fevereiro, juntando-se ainda cerca de 10 voluntários, entre amigos e escuteiros do CNE (212-S.Pedro, Vila Real, 282-Godim, Peso da Régua e 295-NSC, Vila Real)  para, mais uma vez, trabalhar de forma voluntária na manutenção e preservação do Parque Natural do Alvão.

Apesar das condições atmosféricas não terem ajudado, o que prejudicou as tarefas que estavam previstas, ainda assim o balanço foi positivo, não só ao nível do trabalho feito no terreno, mas também no que diz respeito à sensibilização e à verificação de que as ações realizadas em anos anteriores têm definitivamente dado frutos.



 

 

Outro aspeto que, obviamente, contribui para o sucesso de mais esta edição do Criar Raízes, prende-se com o salutar convívio entre os participantes, tanto na jornada de trabalho, que decorreu no sábado, como nos restantes momentos de convívio e partilha.

Mais uma vez o espaço que serviu de ‘sede’ ao Criar Raízes foi o Centro Regional de Actividades Escutistas do CNE, que este ano foi também palco de um momento muito especial, o arranque da iniciativa nacional “Caminhada com Maria”, que está levar uma Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima a viajar por todo o país. 


 

Além do dia de trabalho no campo, no domingo os participantes tiveram oportunidade de conhecer um pouco mais da região, com uma visita ao concelho da Régua. Sempre foi um objetivo partilhar o “nosso” Alvão com os fraternos de todo o país, mas também sempre quisemos, desde o primeiro momento, revelar outros “pedaços” da região maravilhosa que é Trás-os-Montes, e este ano decidimos apresentar um cheirinho do Douro.

Assim, graças aos vários apoios conseguidos no concelho reguense e à colaboração altruísta e exemplar do Agrupamento 282 de Godim, foi possível promover um programa rico em momentos altos, sendo de sublinhar, logo pela manhã, a homenagem ao Chefe Anselmo e a Eucaristia, um momento em que partilhamos o espírito da Fraternidade Nuno Álvares e o ser Escuteiro Adulto com o CNE, com antigos escuteiros locais e com a comunidade em geral. 



Depois de um almoço oferecido pela autarquia, foi ainda possível fazer uma visita ao Museu do Douro, proporcionando a todos uma melhor compreensão e conhecimento do Douro Vinhateiro. Seguiu-se o encerramento da atividade que teve como principais momentos a entrega do Diploma de Participação e a transmissão da imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima ao Núcleo de Chaves. Esta sessão teve ainda direito a um porto de honra adoçado por um típico rebuçado da Régua, não esquecendo a tradicional “Canção do Adeus”. 


 



 


Concluído mais um desafio! Enquanto organizadores da atividade, e de coração cheio, só nos resta agradecer a todas as empresas, entidades e instituições que de forma abnegada nos apoiaram e deixar a certeza de que no próximo ano voltaremos a convidar todos os fraternos a Criar Raízes.
 

 

 

















Raiz a raiz, vamos enriquecer o nosso Alvão, vamos deixar para a posteridade um pouco de nós.

“O mundo nos chama loucos”… mas nós voltaremos!

domingo, 5 de março de 2017

Homenagem ao Chefe Anselmo

1 comentário:
"Criar Raízes" também é reconhecimento.

No passado dia 5 de fevereiro, o "Criar Raízes VI", atividade de voluntariado ambiental, foi à cidade do Peso da Régua, onde na Igreja Paroquial de Godim assistimos à celebração da Santa Missa, acolhidos pelo Agrupamento 282 de Godim de uma forma que nos encheu o coração, um verdadeiro exemplo de irmandade e fraternidade escutista.

Antes da Eucaristia e animados por um sentimento de amizade, reconhecimento e gratidão, os escuteiros presentes (CNE e FNA), amigos e familiares, bem como cerca de uma dezena de antigos escuteiros, realizamos uma singela homenagem ao nosso Chefe Anselmo.



 




Anselmo Pinto Cardoso, ou carinhosamente conhecido por Chefe Anselmo, nasceu em 12 de outubro de 1935 e deixou-nos em 2 de dezembro de 2013.

Quando Rapaz, foi escuteiro do Grupo 25 de São José de Godim (Grupo fundado a 19 de Março de 1925, mais tarde Agrupamento 282 de Godim).

Em 1956, já era chefe do Grupo 25, mais tarde Chefe do Agrupamento.

Comprometido com o ideal escutista cedo se tornou um entusiasta e animador do movimento em toda a região de Vila Real e assim partir de 1957, o Chefe Anselmo juntamente com o Chefe Manuel Gonçalves Rodrigues, responsável nacional para a expansão do CNE, assume o papel de Coordenador Regional (ainda que não oficial) e promove a formação de vários agrupamentos. 




 Em 1979 deixa o cargo de Coordenador Regional (oficial), dando lugar ao Chefe Regional João José Pires Gomes iniciando-se assim um nova etapa do escutismo na Região.

Chefe de Agrupamento durante quase 50 anos agarrou este movimento com uma força desmedida levou este agrupamento bem alto, foi referência para muitas gerações de jovens que cresceram no seu escutismo, que seguiram os caminhos pelos quais os guiou, que cresceram no amor de um pai pelos seus filhos, que conheceram a sua verdadeira amizade pelos jovens. Mas o escutismo foi apenas o meio para que a genuína forma de ser do Chefe Anselmo chegasse a cada um de nós e nos transmitisse valores que carregaremos para sempre e que estarão vivos enquanto soubermos transmiti-los.

 Ao longo dos anos o Chefe Anselmo, pelo seu trabalho, dedicação e espirito de sacrifício, granjeou respeito, admiração e amizade entre todos nós.


Pensar no Chefe Anselmo é recordarmos um verdadeiro irmão mais velho.

Recordarmos a sua amizade e o seu exemplo é a melhor homenagem que lhe podemos prestar.

São homens assim que merecem a nossa gratidão.

Obrigado Chefe Anselmo

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