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domingo, 20 de maio de 2012

Salvemos o sapo II


Quantos de nós, hoje na FNA- Núcleo Cidade de Vila Real passamos dias e dias, noites e fins-de-semana naquele que era o nosso “Campo-escola”?  – O Alvão. E quantos acampamentos regionais e nacionais ali preparamos com construções, tendas aéreas, cozinha selvagem, jogos de pista e orientação? E quanto frio, chuva e tendas sem chão? mas sempre felizes e num querer inabalável de seguir em frente!


O tempo? Esse foi passando…muitos saíram, outros deixaram o escutismo e muitos mais ainda o contacto com a nossa serra.


Não falo por mim pois tenho o privilégio de com muita frequência ali estar em trabalho e em acções de voluntariado, mas dos muitos que agora na FNA, a cada atividade que lá organizamos, recuam no tempo, matam saudades de quantos sonhos e aventuras da nossa infância e juventude esta serra proporcionou.


E já lá estivemos a plantar bétulas em Fevereiro, recolher pedra para muretes em Março e neste Sábado, dia 12 de Maio, voltámos para juntamente com outras organizações e cidadãos, construir charcas, recuperar muretes e proteger sapos e outros anfíbios da morte anunciada debaixo da roda veloz de um qualquer automóvel.


Sentimo-nos com espírito de serviço, felizes, úteis, fortes e motivados como que de alguma maneira viéssemos pagar o tributo de tanta aventura ali passada.


E no final da tarde, já de regresso a Vila Real, contemplando os morros graníticos do Arnal, os nossos pensamentos pareciam querer dizer…



...OBRIGADO SERRA DO ALVÃO!



[Henrique Pereira]

2 comentários:

Reis disse...

Pouca gente ainda reparou mas este foi o nosso 100º post!

E que felicidade o ter "calhado" precisamente com uma notícia de actividade no "nosso" Alvão!

Ah ... e, claro, os meus parabéns ao Henrique, pelos "dotes" de escrita aqui revelados.

Bem-hajam.

Fernando Reis

Anónimo disse...

Mais uma acção de voluntariado num dos “palcos” mais “populares” e acarinhados por todos nós: a Serra do Alvão (barragem cimeira).
Conseguimos desmistificar, vencer os nossos próprios receios e “domesticar a fera”. Como canta a música “Eu vi um sapo…”, nós fomos ainda mais longe “eu peguei num sapo”.
Para além da expedição ambiental propriamente dita, esta serviu também para juntar um grupo bastante heterogéneo (homens e mulheres, mais novos e menos jovens). Apesar de muitos “vestirem camisolas” diferentes, de mangas arregaçadas, compartilharam e abraçaram o mesmo objectivo. E se a natureza ficou a ganhar com este nosso pequeno contributo, também ao nível da natureza humana ficamos todos mais fortalecidos e motivados para novos desafios.
Abel Pereira (G.J.)

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