Dinamizado pela Câmara Municipal de Vila Real, através do projeto “Seivacorgo”, o programa “Salvemos os Sapos”, juntou, nos dias 9 e 10, perto de três dezenas de voluntários que contribuíram ativamente para a construção de muretes ao longo de 1400 metros da estrada que corta o Parque Natural do Alvão.
Nessa altura, centenas de animais, em especialmente o sapo comum, o sapo-corredor e a salamandra-lusitânica (espécie endémica da Península Ibérica e classificada como “vulnerável” pelo Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal), perdem a vida atropelados ao tentar fazer a travessia que os permitirá procriar.
Evitar a elevada taxa de mortalidade desses animais é então o objetivo da construção de muretes com 40 centímetros de altura que, como explicou Albertina Rosa, diretora do Parque Natural Alvão, servem de barreira para “conduzir o sapo para passagens inferiores” que permitem “que atravessem em segurança”.
Miguel Esteves, vereador do pelouro do ambiente da Câmara Municipal de Vila Real, explicou que os voluntários que participaram na atividade fazem parte de uma rede de voluntariado ambiental criada pela autarquia através do Programa de Preservação da Biodiversidade do concelho, cidadãos que são chamados a participar em várias ações desenvolvidas em parceria com várias organizações, como por exemplo o Parque Natural do Alvão, a UTAD e o Núcleo de Estudo e Proteção do Ambiente (NEPA), e a colaboração de muitas outras, como por exemplo o Corpo Nacional de Escutas e a Fraternidade Nuno Álvares Pereira.
O Núcleo Cidade de Vila Real fez-se representar por sete elementos, uma vez que ao mesmo tempo decorria a atividade “Loja de Roupa” no Centro Social e Paroquial da Sé.
Durante o ano, o núcleo tem ainda marcadas mais atividades em parceria com o Parque Natural do Alvão, com o objetivo de cumprir aquilo que o grande chefe nos pediu “Deixai o Mundo sempre um pouco melhor do que o encontrastes”.
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